Pequenos partidos conquistam vagas na Câmara

Os chamados partidos pequenos mostraram força no processo eleitoral deste ano, prova disso é que para a disputa por cadeira na Câmara de Vereadores, os chamados pequenos elegeram sete dos vinte um vereadores. A conquista de 1/3 das vagas pelas frentinhas mostra que a estratégia deste grupo deu certo. O grupo apostou em nomes com tradição eleitoral, mas com votação equilibrada, e com isso conquistaram coeficiente eleitoral para ganhar vagas e tomar espaço das chamadas grandes siglas em Rondonópolis.
O fato é que com a chegada dos pequenos os grandes partidos de Rondonópolis acabaram perdendo espaço. O PMDB que chegou a ter cinco vereadores terá que se contentar com apenas três parlamentares, no caso Thiago Silva, o mais votado no processo eleitoral com 3624 votos, Cláudio da Farmácia com 1609 votos e Adonias Fernandes com 1479, o PSD também perdeu vereadores e ficou apenas com um parlamentar, o médico Hélio Picchioni, a sigla ainda tinha os vereadores Olimpio Alvis e Milton Mutum que não se elegeram, além de Ibraim Zaher que não entrou na disputa.
O PPS que tinha três vereadores vai ficar com apenas dois, Fábio Cardozo e Thiago Muniz, o PSDB manteve Rodrigo da Zaeli e Jailton Dantas, o Jailton do Pesque Pague, mas perdeu Marcelo Marques que não conseguiu se reeleger, no entanto o subtenente Guinancio se elegeu pela sigla, e Cadidé que este ano não entrou na disputa eleitoral. O PT, por exemplo, ficou sem vereador, pois Mauro Campos não se reelegeu, o PP manteve o vereador Roni Magnani, mas perdeu Cido Silva. O PROS perdeu seu único vereador, Dico que ficou com uma das suplências.
Por outro lado a tônica dos pequenos foi de se juntar em frentinhas para garantir o maior número de eleitos. A frentinha do PSL e PT do B elegeu dois vereadores João Mototaxi e Beto do Amendoim, o PRTB que se juntou com o REDE, elegeu também dois parlamentares; Roni Cardoso e Bilu do Depósito de Areia, o PSC apostou em chapa pura e ajudou a reeleger Elton Mazette, a outra frentinha formada pelo PRB, PDT,PTC,PRP, PPL e PC do B garantiu a eleição de Sidnei Fernandes e Silvio Negri, sendo que este último é o primeiro vereador da história de Rondonópolis filiado ao Partido Comunista do Brasil (PC do B).
Do grupo dos pequenos é preciso destacar que apenas, Elton Mazetti já tinha mandato na Câmara de Vereadores. Por outro lado, o restante das vagas foram conquistadas pelo Solidariedade que elegeu Zé do Pátio a prefeito, pela sigla do prefeito entraram na nova formação da Câmara de Vereadores, Batista que era suplente, Juary Miranda, que volta à cena política depois de ter perdido as eleições passadas. Juary, ex-jogador do União, foi presidente do Legislativo entre 99 a 2000 e candidato a vice-prefeito no mesmo ano, quando formou chapa com o então deputado federal Wellington Fagundes; naquela oportunidade o vencedor foi Percival Muniz, que tinha como vice o engenheiro Marcos Reis.
SEM MULHERES- Pela segunda eleição consecutiva; os eleitores de Rondonópolis não elegeram mulheres. As concorrentes ao cargo de vereadora fracassaram nas urnas, apesar de nomes bastante conhecidos serem apresentados como é o caso da jornalista Valéria Belivacqua, esposa do vereador Manoel da Silva Neto, que foi candidato a vice na chapa derrotada do prefeito Percival Muniz, da líder comunitária Mara Oliveira e da também jornalista Kalynka Meirelles.
No entanto, apenas Kalynka conseguiu a terceira suplência na chapa em que disputou Valéria e Mara ficaram na quarta e quinta suplência em suas respectivas chapas.
A última mulher eleita foi Mariuva Valentim Chaves nas eleições de 2008, que acabou sendo cassada por suposta compra de votos.



