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sábado, maio 4, 2024

Polêmica da antecipação da mesa diretora continua e votação é novamente adiada

A tão esperada entrada em pauta da votação sobre a antecipação da mesa diretora ainda não virou realidade na última semana de atividades legislativas na Câmara Municipal de Rondonópolis. Com a falta de vários componentes da mesa diretora, quem assumiu o comando dos trabalhos foi Jaílton Lucena, o Jaílton dos Pesque e Pague. Ele falou grosso e pediu respeito aos colegas sobre a maneira como está sendo tratado o assunto.
Em meio as discussões, o líder do grupo de 11 parlamentares que querem a antecipação e posto, e apontado como o provável novo presidente da Câmara, Lourisvaldo Manoel de Oliveira, o Fulô (PMDB), acusou interferências externas, inclusive de empresários, que estariam aliciando vereadores para manipular os apoios, na busca de desarticular a sua base de apoio. Apesar das pressões denunciadas pelo veterano, e outros fatores políticos já estarem interferindo no assunto, o peemedebista perdeu apenas um membro do grupo e ao que parece a maioria mínima não deve ser desarticulada tão facilmente.
Discussões
Como vem acontecendo há algumas sessões, quando o atual presidente da Câmara, Ibrahim Zaher (PSD), e outros vereadores ligados ao prefeito Percival Muniz tem se recusado a votar a antecipação da escolha da nova mesa, uma série de acaloradas discussões pairaram sobre o legislativo. Uma das mais quentes delas envolveu o petista Mauro Campos (PT) e o socialista Thiago Muniz (PPS). O segundo insinuou que Mauro era um golpista, o que revoltou Campos que exigiu retratação de Muniz. No fim do debate os dois acabaram apertando as mãos em sinal de apaziguamento.
À reportagem do Folha Regional, um vereador comentou a intenção real da pressão pela votação. “Queremos aproveitar este momento em que todas as lideranças políticas estão empenhadas na campanha eleitoral para termos a liberdade e autonomia para escolher por nosso conhecimento de casa o nosso melhor caminho e a maioria deve ser respeitada. Ninguém aqui quer implantar nenhum golpe, a atual mesa segue até o fim do ano. Queremos é definir neste momento quem será o presidente a partir de 2015, ou então daqui a pouco vão vir forças políticas externas e pode ser que esta base democrática que criamos seja abalada”, disse em off.
Da Redação

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