POLÍTICA

CNH sem aula, radar criticado: as polêmicas de Bolsonaro sobre o trânsito

Uma das características dos primeiros sete meses do governo de Jair Bolsonaro tem sido buscar a flexibilização de uma série de regras de trânsito, declaradamente com o intuito de reduzir custos e burocracia ao cidadão. Muitas das medidas pretendidas pelo presidente do Brasil foram promessas de campanha e têm causado polêmica e dividido opiniões.
Por exemplo, o projeto de lei com alterações no CTB (Código de Trânsito Brasileiro) apresentado em junho. Ele prevê, entre outras coisas, dobrar a pontuação máxima para suspender o direito de dirigir; ampliar de cinco para dez anos a validade da CNH; extinguir o exame toxicológico para motoristas das categorias C, D ou E; acabar com multa para quem transportar criança fora da cadeirinha; e término de multa por rodar com faróis desligados em rodovias.
Essas medidas, especificamente, necessitam de aprovação no Congresso.
Também no mês passado, o governo, via Contran (Conselho Nacional de Trânsito), publicou resolução que acabou com a obrigatoriedade de simulador nas autoescolas e reduziu a quantidade de aulas práticas para tirar a habilitação. Inclusive, Bolsonaro defendeu na semana passada a extinção total das aulas e até questionou a necessidade de prova para se tornar motorista habilitado.
Além disso, em abril Bolsonaro andou de moto no litoral paulista, durante uma folga, com o capacete apenas encostado na cabeça – o que configura infração de trânsito.
Confira abaixo algumas das declarações polêmicas dadas pelo presidente nestes meses de governo nas redes sociais:

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