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Mulher que matou filha de 3 anos e tentou matar o filho não tinha antecedente criminal

Uma mulher foi presa hoje (12) em Rondonópolis acusada de assassinar a própria filha de três anos e tentar matar o filho de 15 anos. Os crimes ocorreram em uma residência no bairro Santa Laura, na madrugada, durante um surto psicótico da mãe. O nome da mulher não foi divulgado.

As primeiras informações dão conta que a garotinha foi morta por asfixia. Na sequência a mãe teria usada um pedaço de espelho para tentar contra a vida do filho de 15 anos. Populares acionaram o Samu, que socorreu o garoto, e também a Polícia Militar, que efetuou a prisão.

Ouvido pelo Regional MT, o comandante da PM em Rondonópolis, tenente-coronel Gleibe Cândido Moreno, disse que não tem informações sobre o quê teria motivado os ataques.

“Num primeiro momento não nos cabe avaliar as condições do crime. O que posso dizer é que  quando chegamos ao local constatamos que já havia ocorrido o crime e a mulher foi presa em flagrante por filícidio”.

O comandante disse ainda que a acusada não esboçou nenhuma reação de resistência e, no momento da prisão, ainda estava muito alterada.

“De fato ela estava em surto psicótico. Não falava coisa com coisa, demonstrando não estar em controle das faculdades mentais. Já verificamos o histórico e não foi encontrado nenhum registro de conduta criminosa praticada anteriormente por ela”, antecipou Cândido.

A mulher foi conduzida para a Primeira Delegacia da Polícia Judiciária Civil, onde ficará a disposição das autoridades.

O filho dela foi encaminhado para receber atendimento médico e, aparentemente, não corre risco de morte.

O Código Penal (CP) prevê pena de seis a vinte anos para quem pratica homicídio, mas a punição pode ser aumentada em até dois terços se a vítima for menor de 14 anos e o crime foi praticado por pais ou responsáveis (Artigo 121, parágrafo 2-b, inciso 2). Porém, o CP autoriza o juiz a amenizar a punição conforme as condições mentais e emocionais do agressor no momento do assassinato.

Da Redação – Eduardo Ramos

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