Sem nomes para o Senado, Republicanos de MT aposta em alianças

A corrida eleitoral de 2026 já começa a movimentar os bastidores da política em Mato Grosso. E, nesse xadrez complexo, o Republicanos, sob a liderança de Adilton Sachetti, enfrenta um desafio estratégico de peso: a ausência de nomes para disputar o Senado. Em entrevista recente, o deputado estadual Valmir Moretto confirmou o impasse e trouxe à tona bastidores importantes sobre as articulações que envolvem alianças e possíveis federações.
O Republicanos em Mato Grosso tem se consolidado como um partido influente na política estadual, principalmente por conta de figuras como o vice-governador Otaviano Pivetta e parlamentares em busca da reeleição. No entanto, quando se trata da disputa ao Senado, a legenda se vê em uma encruzilhada.
De acordo com Valmir Moretto, o partido não dispõe atualmente de um nome viável para disputar uma das duas vagas ao Senado que estarão em aberto em 2026. Essa ausência coloca a legenda em uma posição vulnerável diante de candidaturas já ventiladas de nomes fortes como Mauro Mendes (União Brasil), Janaina Riva (MDB) e Carlos Fávaro (PSD).
A fala de Moretto revela que, nos bastidores, o Republicanos já considera composições com outras siglas como forma de garantir espaço político. Uma das possibilidades mais adiantadas é a federação com o MDB, uma união que já está em discussão em Brasília.
O maior problema enfrentado pelo Republicanos é a ausência de um nome forte para enfrentar os principais adversários na disputa pelo Senado. Essa lacuna expõe o partido a riscos de ser apenas coadjuvante no pleito de 2026.
Sem nomes competitivos, o Republicanos aposta no nome de Otaviano Pivetta para o Governo do Estado, o que automaticamente o exclui da disputa pelo Senado. Por isso, a estratégia da legenda tem se voltado para formar alianças partidárias.
Segundo Moretto, há possibilidade de apoiar uma composição com o União Brasil, o que incluiria o apoio à candidatura de Mauro Mendes. Além disso, o partido também considera um alinhamento com figuras como Jayme Campos e Janaina Riva, conforme as costuras avançam.
O futuro do Republicanos em Mato Grosso dependerá fortemente das alianças que conseguir firmar até 2026. A ausência de nomes para o Senado pode forçar o partido a abrir mão de protagonismo para garantir espaço em chapas competitivas.
Fonte: Da Redação