Pesquisas movimentam os bastidores do processo eleitoral no estado

O processo eleitoral, deste ano, já está fervilhando nos bastidores, apesar das eleições serem apenas em outubro, além da movimentação partidária, onde pré-candidatos estão trabalhando para fechar grupos e coligações, o setor de pesquisa, que sempre de uma forma ou outra acaba influenciando no processo, também começa a se movimentar.
Em Mato Grosso, por exemplo, o Instituto Voice de Cuiabá, já fechou a sua primeira sondagem e na esteira do Vetor, já há outros grupos a campo. Vale destacar que ainda não há nenhum candidato definido, e os nomes que estão colocados nas pesquisas ainda não confirmaram se vão a disputa.
Nos bastidores vários quadros estão se desenhando, mas a maioria gira em torno de três possíveis pré-candidaturas. O quadro mais comum usados nas pesquisas mostra uma disputa envolvendo o governador Pedro Taques (PSDB) que tentaria a reeleição, o ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (DEM) e o senador Wellington Fagundes (PR). Os dirigentes do DEM têm afirmado que vão nortear as candidaturas do partido e definir nomes por meio de pesquisas.
Aliado a isso, as pesquisas tem ouvido as avaliações de governo, rejeição e a disputa ao senado que também tem um quadro muito indefinido em Mato Grosso.
Vale destacar que este ano, a diferença para as eleições para o Senado, está no número de vagas, ao invés de uma única vaga estarão em jogo duas vagas e desta forma as pesquisas podem levar o consideração o chamado segundo voto do eleitor.
As pesquisas tem levado em consideração um quadro com os pré-candidatos Jayme Campos (DEM), Nilson Leitão (PSDB), Adilton Sachetti (PRB), Selma Arruda (PSL), José Medeiros (Podemos), Maria Lucia Cavalli (PC do B), Neri Gueller (PP), Carlos Fávaro (PSD), Procurador Mauro (Psol), Margareth Buzetti(PP).
No entanto, com as definições esse quadro deve ter um enxugamento e se resumir ao no máximo oito nomes.
Por outro lado, na esfera nacional, o processo de pesquisas para avaliar e destacar os pré-candidatos a presidente está mais acelerado, pois há institutos realizando processos de pesquisas quase que diariamente. Porém, as divulgações na mídia estão sendo feitas semanalmente ou até mesmo mensalmente.
EFEITO – Ao contrário do que ocorreu no processo eleitoral de 2016 onde poucas pesquisas foram divulgadas em Rondonópolis, a tendência neste processo é ter uma verdadeira enxurrada de projeções.
Nas eleições para prefeito apenas um instituto de pesquisa apresentou números oficiais a mídia, apesar de dezenas de pesquisas serem registradas na Justiça Eleitoral. O Ibope, que tradicionalmente fazia pesquisa em parceria com TV Centro América, abriu mão de fazer projeções em Rondonópolis nas eleições de 2016.