POLÍTICA

Secretário garante aumento no efetivo da PM em Rondonópolis

Após pressão feita pelo deputado estadual Zé Carlos do Pátio (SD), para a melhoria no efetivo de policiais militares no município de Rondonópolis, o secretário de Estado de Segurança Pública, Mauro Zaque, afirmou durante reunião da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa, nesta quarta-feira (09), que mais 100 homens serão destinados para a Polícia Militar de Rondonópolis, e o polo que abrange quinze municípios será priorizado no próximo edital.
Zaque destacou que a distribuição do efetivo é uma questão de lei, por se tratar de um edital e adiantou que o governo apresentará à Casa, logo no início de 2016, o novo modelo de gestão da Segurança Pública, que já foi apresentado ao Tribunal de Contas do Estado (TCE). “Vamos mostrar como a Segurança vai ser trabalhada, como vão ser distribuídas as responsabilidades e como podemos controlar metas, prazos e objetivos”, pontuou.
A Policia Militar divide as cidades do Estado em municípios-polos onde Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis e Sinop possuem os maiores índices de roubo e morte. O pouco efetivo destinado a esses municípios foi o principal ponto abordado na reunião da Comissão. Na cidade de Rondonópolis para onde foram destinados 14 policiais no último concurso público, é estipulado 908 habitantes para cada militar.
De acordo com os índices de violência e efetivo apresentados no relatório da Polícia Militas e Judiciária do Estado, foi constatado que Várzea Grande e Rondonópolis municípios com os maiores índices de criminalidade de Mato Grosso, receberam 17 e 14 policiais respectivamente.
Zé do Pátio ainda lembrou que o efetivo do Corpo de Bombeiros é pouco para o grande número de ocorrências atendidas pelas corporações. “Rondonópolis tem um soldado do Bombeiros para cada 2.444 habitantes, isso é desumano. Só no ano passado foram mais de onze mil ocorrências em Rondonópolis, isso com apenas setenta bombeiros militares no município”.
A Policia Militar divide as cidades do Estado em municípios-polos onde Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis e Sinop possuem os maiores índices de roubo e morte, mas não tiveram um aumento no efetivo policial proporcional à necessidade. “O que eu trouxe em pauta aqui não foi se o governo ampliou ou não efetivo, se aumentou ou não o investimento em Segurança Pública, o que eu discuti foi gestão. Será que foi bem distribuído esse efetivo, será que atendeu dignamente os cidadãos?”.
O parlamentar lembra que a Segurança Pública cresceu de 1.3 bi para 1.9 bi, que refere a 44% de aumento no orçamento da pasta. “O governo alega a questão do edital, mas eles podiam pegar policiais mais antigos para colocar nessas cidades perigosas. Não houve uma distribuição e, na verdade, algumas cidades não têm essa sensação da redução de criminalidade”.

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