Secretários projetam entrar na disputa em 2016

De forma discreta, secretários e membros do primeiro escalão da atual gestão começam a traçar planos para entrar na disputa por uma cadeira na Câmara de Vereadores em 2016.
De acordo com um levantamento prévio feito pela reportagem da Folha Regional alguns nomes já estão trabalhando com vistas ao processo eleitoral do ano que vem.
A Secretaria de Saúde, local onde tradicionalmente, lança-se candidato e tem tradição em eleger vereadores, desde a primeira gestão de Carlos Bezerra quando o médico Luiz Carlos Preistch foi eleito, além de Hélio Pichioni e Fabio Cardozo, que tiveram os nomes consolidados na pasta; além de Mariuva Valentim Chaves que cresceu politicamente dentro da saúde pode apresentar como candidata a atual gestora da secretaria, Marildes Ferreira.
Filiada ao PPS,Marildes se encaixaria como uma luva no projeto do partido em razão da cota das mulheres.
O secretário de Meio Ambiente, Lindomar Alves, também deve postular uma cadeira na Câmara. No comando da pasta desde o início da atual gestão, Lindomar disputou em 2012 e ficou com uma das suplências da coligação do PV.
Hussein Daoud que neste ano foi convidado para comandar a ação social está cotado para disputar uma das 21 vagas na Câmara. Daoud também é um dos suplentes do PP, sigla a qual está filiado.
O comandante da secretaria de Esportes, o professor educação física, Sidney Fernandes, também está cotado para ir disputa. Nas eleições passadas, ele disputou pelo PDT e se tornou um dos suplentes da coligação.
O presidente da Coder, Rodrigo Lugli, o Rodrigo da Zaeli, também deve concorrer nas eleições do ano que vem. Em 2012, Rodrigo foi eleito a vereador pelo PSDB e se afastou do cargo para assumir o comando da Coder.
Fora isso, há outros nomes circulando nos bastidores como o caso do secretário de agricultura Renato Mendes, que pode também sair pelo PPS. Renato conta com o fato de ter militado durante décadas no próprio PPS, além do PMDB,como um dos argumentos para ir à disputa.
Por outro lado há outro nome que nunca disputou uma eleição sendo cotado para entrar como é o caso do diretor de manutenção do Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis (Sanear), Cristovão Teixeira.
O secretário de infraestrutura, Melquiades Netto, também está com o nome sendo comentado nas rodas como pré-candidato a vereador. Neto, no entanto, não tem filiação partidária definida.
Dos atuais 21 vereadores, apenas quatro são ex-secretarios: Fábio Cardozo, que geriu à Saúde nas gestões Percival Muniz e Adilton Sachetti; Aristoteles Cadidé, que comandou o trânsito no primeiro governo de Percival; Hélio Pichioni, que também foi secretário de Saúde na primeira gestão de Percival e Milton Mutum que comandou a Coder no governo Adilton Sachetti.
Prazos- De acordo com a Legislação atual, os membros do primeiro escalão como secretários municipais devem se desincompatibilizar dos seus respectivos cargos seis meses antes do processo eleitoral.
Diretores de empresas estatais, autarquias e empresas de economia mista também devem seguir o mesmo rito, ou seja, deixar o cargo seis meses antes das eleições.
No entanto, servidores que estejam apenas em cargos comissionados e não exercem poder de chefia podem ser desincompatibilizar em um prazo de três meses antes do pleito.