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BR-163 volta a ser palco de discussão sobre asfalto e infraestrutura

Cerca de 40 prefeitos da área de abrangência da BR-163, de Mato Grosso e do Pará, se reúnem na próxima quinta-feira (12), em Sinop (500 km ao Norte de Cuiabá), com o ministro de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Mangabeira Unger, o governador Blairo Maggi (PR) e o diretor-geral do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre), Luiz Antonio Pagot.

O objetivo é um amplo debate com o não menos amplo tema “Amazônia Sustentável – A Área de Influência da BR-163: Estradas Vicinais e Programa de Recuperação de Áreas Degradadas”.

A reunião servirá para que os representantes dos municípios da região Norte debatam com os representantes do Estado e da União opções viáveis sobre a construção de estradas vicinais e a recuperação de áreas degradadas.

No que tange à construção das estradas vicinais, o secretário de Infraestrutura, Vilceu Marcheti, lembra que Governo de Mato Grosso se colocou à disposição da equipe da Secretaria de Assuntos Estratégicos e também do Ministério dos Transportes, para fornecer informações sobre a experiência obtida com consórcios rodoviários, cujo resultado foi a pavimentação de mais de 2 mil quilômetros de estradas, por meio das Parcerias Público Privadas.

No entendimento da União, a Amazônia precisa de estradas vicinais que se diferenciem das clandestinas. Um levantamento inicial, realizado pelo Ministério dos Transportes, aponta que a BR-163 deverá contar com 45 estradas vicinais de aproximadamente 100 km cada uma.

A BR-163 é um dos mais importantes canais de escoamento da produção do Centro-Oeste e do Norte do país. O trecho da rodovia entre Cuiabá e Santarém (PA) atravessa uma das regiões mais importantes da Amazônia.

Precariedade

Em toda sua extensão, a BR-163 possui 3.467 quilômetros, desde Tenente Portela (RS) até Santarém (PA). De Cuiabá (Trevo do Lagarto) a Santarém são 1.780 quilômetros dos quais 953 Km ainda não foram asfaltados. Do total sem asfalto, apenas 53 km ficam

em Mato Grosso , no trecho entre Guarantã do Norte e a Divisa com o Pará.

O maior e mais problemático trecho sem asfalto da BR-163, de 900 km, fica no lado do Pará, pois dos 1.065,7 km entre a divisa com Mato Grosso, até o Porto de Santarém, apenas 112,7 km estão pavimentados. A situação da rodovia naquele Estado é precária, com pontes de madeira extremamente inseguras e grandes atoleiros no período das chuvas que a tornam praticamente intransitável.

Mìdias News

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