POLÍTICA

Servidores estaduais entram em greve por tempo indeterminado

A maioria dos servidores públicos do Estado de Mato Grosso decidiu cruzar os braços, a partir desta terça-feira (31).

A decisão foi mantida após as categorias rejeitarem a proposta feita pelo Governo do Estado para o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA), neste mês de maio.

Cálculos do Fórum Sindical – que congrega os sindicatos do funcionalismo em geral – indicam que, pelo menos, 21 das 38 categorias de servidores públicos estaduais cruzam os braços a partir de hoje.

Entre os principais setores que decidiram pela greve, por tempo indeterminado, estão a Polícia Civil, o Sistema Penitenciário e a Saúde Pública.

A polêmica em torno do pagamento da RGA chegou ao ponto alto quando o Governo ofereceu pagar o benefício em duas etapas: um percentual de 5%, sendo 2% no mês de setembro e os 3% restantes em janeiro de 2017.
Os servidores não concordaram com a proposta. Eles querem o pagamento integral de 11,28%, ainda neste ano.
No começo da tarde, os servidores da Secretaria de Educação devem fazer um ato público, na Praça Ipiranga. Depois, eles seguem para o Centro Político Administrativo (CPA), local onde outras categorias devem promover uma concentração.

Pagamento integral

Os servidores estaduais reivindicam o pagamento da RGA em sua integralidade (11,28%), mas aceitam o parcelamento, desde que ocorra no exercício de 2016.
“Queremos o pagamento integral, mas permitimos que seja parcelado dentro do ano de 2016, dependendo do fôlego do Governo”, explicou o sindicalista James Jaudy.
“Além disso, queremos o pagamento em forma retroativa. Se o Governo pagar valor X em junho, terá que ser retroativo a maio; se pagar Y em agosto, também será retroativo a maio e, assim por diante. Essa será nossa contraproposta. Acho que está de bom tamanho, pelo sacrifício que nós estamos fazendo”, disse.
Ainda de acordo com o presidente da Asager, os membros do Fórum não estabeleceram um limite de parcelas ao Governo, cabendo ao Executivo realizar o pagamento da RGA da forma que lhe for mais conveniente.
“Deixaremos nas mãos do Governo. Se ele acha que pode pagar 3% agora, 5% mês que vem, ótimo. Já flexibilizamos ao máximo a negociação”, completou.

Fonte: Midia News

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