POLÍTICA

Fusão PSDB e Podemos naufraga: Max Russi lamenta mas segue firme para 2026

A tão aguardada fusão entre PSDB e Podemos, que prometia sacudir o tabuleiro político nacional de olho nas eleições de 2026, chegou ao fim antes mesmo de começar. O deputado estadual Max Russi (PSB), um dos principais articuladores da expansão do Podemos em Mato Grosso, lamentou publicamente o desfecho que classificou como um verdadeiro “naufrágio”. Apesar da decepção, o parlamentar assegurou que o episódio não trará prejuízos aos seus planos políticos. Pelo contrário, ele garante que continuará focado na construção de uma sigla forte, pronta para disputar cargos estaduais e federais no próximo pleito. Max já vislumbrava liderar o Podemos no estado, com apoio de lideranças tucanas como Carlos Avallone, mas afirma que o projeto político segue firme e adaptável. Neste artigo, vamos detalhar o contexto dessa fusão frustrada, os bastidores da negociação, os impactos regionais e as novas estratégias que Max Russi pretende adotar.

Nos bastidores da política nacional, a fusão entre PSDB e Podemos vinha sendo tratada como uma jogada estratégica de peso. A ideia era unir forças, ampliar bases eleitorais e criar uma alternativa competitiva para as eleições de 2026. Max Russi, que já articulava novas filiações ao Podemos, vislumbrava um cenário promissor com a integração dos tucanos. Em Mato Grosso, a parceria também traria reflexos significativos, com a possibilidade de Max assumir o comando estadual das duas legendas, contando inclusive com o apoio de Carlos Avallone, atual dirigente do PSDB no estado.

A fusão PSDB e Podemos esbarrou em um problema clássico da política: a disputa por poder. Nacionalmente, o entrave girou em torno da presidência do novo partido unificado. O Podemos, liderado por Renata Abreu, exigia a presidência pelos próximos quatro anos. Em contrapartida, o PSDB propôs um sistema de rodízio na liderança, com mudanças a cada seis meses no início e, depois, anualmente. A falta de consenso levou ao encerramento das negociações. Essa decisão afeta diretamente a reconfiguração de alianças nos estados, incluindo Mato Grosso, onde Max Russi já fazia movimentos para fortalecer o Podemos.

Mesmo diante do revés, Max Russi demonstrou resiliência, deixou claro que o trabalho de fortalecimento do Podemos em Mato Grosso continuará sem grandes alterações. Entre as soluções, estão a intensificação das articulações políticas, a busca por novos filiados estratégicos e a formação de chapas competitivas para 2026. Max também sinalizou que outras lideranças estão interessadas em integrar o partido, mantendo vivo o projeto de crescimento estadual.

Um exemplo prático dessa estratégia de fortalecimento é o diálogo contínuo de Max Russi com lideranças municipais e estaduais. Mesmo sem a fusão, o parlamentar segue recebendo apoio de figuras políticas de peso que enxergam no Podemos uma alternativa viável para o futuro político de Mato Grosso. A colaboração com Carlos Avallone durante as negociações da fusão é um indicativo de que pontes continuam sendo construídas, mesmo entre partidos que seguirão caminhos separados.

Olhando para o futuro, as expectativas em torno do Podemos em Mato Grosso permanecem otimistas. Max Russi acredita que, apesar da perda da fusão, o partido seguirá em processo de crescimento. A tendência é que o Podemos intensifique a captação de novas lideranças, aproveitando o momento de reorganização para se posicionar como uma força de centro-direita nas eleições de 2026.

Fonte: Da Redação

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