POLÍTICA

R$14 milhões: Jaílton mostra preocupação com empreiteira vencedora de licitação do Sanear

O vereador do PSDB, Jaílton do Pesque e Pague, mostrou preocupação à reportagem do NMT, nesta quarta-feira (22), durante sessão ordinária, pelo falo da empresa Ensercon Engenharia ter sido a vencedora, em certame finalizado recentemente, de um processo licitatório de R$ 14 milhões para executar obras de saneamento em diversos bairros da cidade, principalmente Sagrada Família.

Jaílton disse que o histórico recentemente da empreiteira faz com que a classe política e a própria sociedade tenha razão em se preocupar com o convênio estabelecido. “Como representantes públicos, acompanhamos com muita tristeza que esta empresa já abandonou três obras grandes nos últimos anos, entre elas a canalização do Córrego Canivete, de R$ 16 milhões, a do Parque do Escondidinho e a do Aeroporto (Maestro Marinho Franco), de R$ 20 milhões”, relembrou.

Em relação a talvez uma das mais polêmicas obras de responsabilidade da Ensercon, a ampliação da pista de pouso do Aeroporto e a construção de uma pista de taxiamento foi congelada pelo Tribunal de Contas do Estado, no fim de 2014, durante a gestão de Silval Barbosa, depois que foram identificadas não só deficiências no projeto, como sobrepreço de mais de R$ 3,6 milhões nos custos e superfaturamento de quase R$ 4 milhões, o que fez o órgão exigir a suspensão dos pagamentos à empresa.

Apesar de todo este imbróglio, o vereador disse que estranhamente visitou o local da obra, ou onde era para ela existir, e teve uma surpresa. “Eu estava no aeroporto, apareceu pessoas da Ensercon dizendo que vão retomar a obra. Eu estou muito preocupado. Vou ligar no Governo do Estado para confirmar isso, porque se for verdade a fiscalização tem de ser muito rigorosa”, alertou.

Jaílton acrescentou que já falou com o diretor geral do Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis – Sanear, Themis Oliveira, de quem solicitou acompanhamento de perto do andamento das obras. “Já falei com o Themis, já que o Sanear é quem gerenciará os recursos, vindos do Ministério das Cidades, para cobrarmos insistentemente. Não conheço os donos da empresa (Enserson), não sei nem quem são, mas como vereador não posso deixar de fiscalizar o bom uso do dinheiro público”, finalizou.
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