Pátio vira sobrevivente de geração de 88 e segue vivendo melhor momento político

Pátio vira sobrevivente de geração de 88 e segue vivendo melhor momento político
O prefeito Zé Carlos do Pátio (SD) vive o seu melhor momento em aprovação popular e reconhecimento da classe política, desde quando foi eleito para o seu primeiro mandado de vereador, no ano de 1988.
Pátio virou uma espécie de sobrevivente de uma geração de políticos que tiveram as suas bibliografias apagadas pelo tempo. E para se manter vivo e forte, em um ambiente político desde do final da década de 80 até os dias de hoje, Pátio teve que se reinventar.
O atual prefeito de Rondonópolis e cotado para disputar o governo do estado viu pelo menos três gerações de políticos nascer, crescer e morrer. Ele começou na chamada turma da velha política, viu aos poucos a geração dos Campos, Bezerra e Dante de Oliveira, perder o poder e o comando das ações políticas para a chamada turma da soja, liderada pelo então empresário Blairo Borges Maggi, e na sua esteira vieram lideranças como o ex-prefeito de Rondonópolis, Adilton Sachetti, que horas era aliado e em outros momentos adversário de Pátio.
Anos depois, Pátio viu a chamada turma da soja deixar o Poder e abrir espaço para os representantes do chamado Poder Judiciário, que teve como símbolo, o ex-procurador federal José Pedro Gonçalves Taques, que foi senador e governador de Mato Grosso.
Ainda na esfera estadual, o atual prefeito de Rondonópolis viu a turma da toga deixar o poder e abrir espaço para o que é classificado como nova política.
Para ilustrar a força de Pátio, ele é a única das lideranças que sobreviveu politicamente, à sua geração de vereadores eleitos. Ele, por exemplo, foi mais longe e teve uma sobrevivência maior que nomes como Marlene Silva de Oliveira Santos ,Joldeque Soares Gomes ,Augustinho Freitas Martins, Claudino Marin, Geraldo Eustáquio de Carvalho, Gilmar Donizete Fabris, João Klimaschewsk, Juca Lemos, Luiz Carlos Aranha Prietch, Ocanitz de Araújo, Odinarte Borges Campos, Saul Feliz, Gudo, Raul Pinto e Pedro da Draga.
Deste grupo, todos eleitos com ele em 88, nos dias de hoje, não há nomes do tamanho e com a influência política de Pátio, na cidade e no estado de Mato Grosso.
Na Assembleia Legislativa, a história meio que se repetiu, Pátio superou quase todos os deputados que foram eleitos com ele em 98. A geração tinha nomes como José Riva, Carlos Brito, Chico Daltro, Eliene, Renê Barbour, Gilmar Fabris, dentre outros.
Pátio superou todas essas lideranças.
No entanto, como prefeito, ele conseguiu bater nomes como Percival Muniz, Rogério Salles, Adilton Sachetti. Pátio praticamente enterrou politicamente essas lideranças, ligadas à velha política e ao agronegócio.
Na última eleição, ele venceu com facilidade nomes conhecidos como da nova politica como o caso do empresário Luiz Homem de Carvalho, o Luizão; Cláudio Ferreira, o Paisagista; Thiago Muniz; Coronel Bonoto, Dr Kleber e o seu ex-aliado Ubaldo Tolentino de Barros.
Com um ano desde novo mandato, o prefeito tem uma aprovação de 72% e segue como uma alternativa à disputa estadual.
Fonte: Redação Lucas Perrone