Trabalhadores da rede pública estão diferentes do privado em Rondonópolis

Uma decisão judicial, em razão de uma ação do Sindicato dos Servidores Públicos do Município (Sispmur), proferida no mês passado, tem gerado prejuízos e transtornos à Prefeitura de Rondonópolis.
Em meio a uma série de protestos de diversos setores, devido a decretos, pedindo a flexibilização de horários e volta ao trabalho, a Justiça na prática dá ao servidor a autonomia de ir ou não trabalhar no período da Pandemia, independente dos decretos municipais sobre a questão. O servidor pode escolher ir para entre adotar o sistema home-office ou dar expediente normal nas repartições.
O último protesto ocorreu , na sexta-feira (5), donos de restaurantes e casa noturnas pediram de forma veemente a flexibilização dos horários de funcionamento que estão limitados até às 20 horas, de acordo com último decreto municipal. “Nós queremos apenas trabalhar”, disse a empresária Neumara Rismini, que foi à frente da prefeitura protestar.
Em coletiva, na semana passada, Pátio chegou a dizer que uma porcentagem grande dos servidores preferiu adotar o sistema home-office e que a secretaria de Receita do município estaria sentindo o desfalque. “Podemos perder receita por falta de capacidade de atendimento”, disse Pátio.
No dia 31 de maio, quando chegou ao fim o prazo de pagamento do IPTU com descontos, houve muita fila e até mesmo aglomerações na secretaria de Receita para garantir o pagamento do imposto.
Por outro lado, o secretário de Planejamento do município, Rafael Mandrácio, explicou que a receita do município fechou o mês de maio dentro do esperado e em cima do que previa o orçamento do município. “Houve uma pequena redução em abril, mas maio fechou normal”, declarou.
Na semana passada, garçons e trabalhadores da noite em Rondonópolis foram até a porta da prefeitura para reclamar do último decreto municipal que prevê toque de recolher a partir das 20 horas.
A secretaria de Gestão de Pessoas, Carla Carvalho, lembrou que nenhum servidor pediu para deixar o sistema de home-office desde quando o resultado da ação saiu. Na prática, isso quer dizer que todos os servidores não estariam dando expediente.
No levantamento dela, a secretaria com o maior número de baixas é a educação. A secretaria argumenta que o número de servidores atuando na educação é insuficiente para dar andamento para a maioria dos trabalhos; mesmo se tratando de um período de Pandemia, onde as escolas estão atendendo de forma remota.
Fonte: Da Redação