POLÍTICA

Júlio Campos alerta, falta de nomes no União Brasil pode comprometer eleição em 2026

Júlio Campos alerta que União Brasil pode não ter candidatos suficientes em 2026 e pede agilidade na formação de chapas competitivas.

O deputado estadual Júlio Campos, um dos principais nomes do União Brasil, fez um alerta preocupante para o futuro político do partido em Mato Grosso. Segundo ele, a falta de filiados pode comprometer seriamente a montagem das chapas para as eleições de 2026. A declaração foi feita às vésperas da reunião estadual da sigla, marcada para esta segunda-feira (2), às 18h.

O parlamentar acredita que, diante da possível aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLP) 177/2023, que amplia o número de vagas na Câmara dos Deputados e nas Assembleias Legislativas, o União Brasil precisa se organizar imediatamente. Júlio defende que atrair ex-prefeitos, vereadores e lideranças femininas deve ser uma prioridade para que o partido não fique atrás dos concorrentes nas próximas eleições.

O União Brasil, apesar de ser atualmente o partido com mais prefeituras no estado, saiu enfraquecido das eleições municipais de 2024. Nas principais cidades — Cuiabá, Rondonópolis e Várzea Grande — a legenda foi derrotada, acendendo o sinal de alerta.

Com a possível mudança na legislação eleitoral, que prevê o aumento no número de cadeiras tanto na Câmara Federal quanto nas Assembleias, o desafio é ainda maior. Júlio Campos explica que, para o partido se manter competitivo, será necessário lançar pelo menos 10 a 11 candidatos a deputado federal e 30 a 31 para deputado estadual.

Júlio Campos defende que o caminho mais eficaz é começar imediatamente a convidar ex-prefeitos, vereadores bem votados e lideranças de relevância nos municípios. A ideia é reforçar as bases do partido, tanto em quantidade quanto em qualidade dos candidatos.

Se o União Brasil não acelerar o processo de fortalecimento interno, corre o sério risco de perder espaço tanto na Assembleia Legislativa quanto na Câmara Federal em 2026. A tendência é que partidos bem estruturados, com chapas fortes e representatividade, saiam na frente.

A federação com o PP pode ser uma oportunidade, mas também exige cuidado na harmonização dos interesses. Além disso, a busca por mais mulheres na política não é só uma obrigação legal, mas também uma estratégia essencial para aumentar a diversidade e a competitividade eleitoral.

Fonte: Da Redação

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