Joaquim Barbosa recebe honrarias da Câmara e de Nininho em Rondonópolis
O ex- presidente do Superior Tribunal Federal – STF, Joaquim Barbosa, que visitou a cidade para palestrar na Vitrine Agropec, no espaço interno da 43ª Exposul, na última semana, recebeu na cidade, do deputado estadual Ondanir Bortolini (PR), Nininho, o título de cidadão mato-grossense. Ainda na terra de Rondon, Barbosa foi agraciado também com o título de cidadão, das mãos do vereador Milton Mutum (PSD) e do presidente da Câmara de Vereadores de Rondonópolis, Lourisvaldo Manoel de Oliveira, o Fulô (PMDB).
“Joaquim Barbosa é um exemplo de cidadão para toda a sociedade brasileira. Quando foi relator do Mensalão, o ex-ministro resgatou a confiança do cidadão na justiça brasileira e levou a esperança ao cidadão comum que sustenta as estruturas políticas, administrativas e judiciais do país”, afirmou Nininho.
O visitante agradeceu a homenagem e disse estar feliz pelo reconhecimento. “Me sinto muito honrado em receber um título de grande relevância nesta terra abençoada”, pontuou Joaquim Barbosa, que falou ainda, após sua palestra, dentre outras coisas, que não pretende disputar a presidência da república; que Dilma Rousseff não corre riscos de sofrer um impeachment e ainda defendeu a líder máxima da nação, afirmando que não é Dilma que persegue o Congresso, mas ao contrário.
Seriedade
Muitas pessoas que comparecerem na palestra de Joaquim queriam aproveitar a ‘presença ilustre’ de Barbosa para conseguir a tão propagada ‘selfie’ ao lado do ex-homem da capa preta. A imprensa também aguardava ansiosa por uma coletiva de Joaquim. Mas como de costume, Joaquim preferiu não tirar fotos e não falar nos microfones dos veículos locais. O que pareceu prepotência para alguns, porém, se explica no histórico do ex-ministro, que assim como quase todo intelectual da área jurídica prefere a discrição na conduta. Barbosa não pediu para ficar famoso, ele apenas fez seu trabalho bem feito, contra a corrupção, e como esta é um assunto de imenso interesse popular sua notoriedade se aflorou de maneira natural. Ocorre que, da mesma maneira que é legítimo alguém querer buscar a fama, também é aceitável outros que não a aceitem. Assim é Joaquim.
