Vacinação empaca e número de mortos por Covid-19 chega a 988 em Rondonópolis

O boletim epidemiológico divulgado diariamente pela Secretaria Municipal de Saúde confirmou ontem (19) a morte de mais duas pessoas vítimas da Covid-19 em Rondonópolis. A cidade registra agora um total de 988 óbitos desde o início da pandemia e tem no momento 2.035 casos ativos da doença, com 12 pessoas internadas – cinco delas com quadro grave e ocupando leitos de UTI.
Entre as pessoas que estão com o vírus ativo, 2.023 são assintomáticas ou apresentaram apenas sintomas leves da doença. Por isso, estão se recuperando em casa e são apenas monitoradas pelas autoridades de Saúde.
Os dois óbitos foram registrados no Hospital Municipal Antônio Muniz. As vítimas foram um homem de 69 anos e uma idosa, de 84 anos. Ele faleceu ontem e ela no domingo (17).
A cidade havia ficado quase um mês sem registro de mortes, mas agora já registra sete vítimas fatais num intervalo de nove dias.
VACINAS
Conforme informações da Secretaria de Saúde, praticamente todas as vítimas fatais neste período não havia completado o esquema vacinal – ou tinham vacinas em atraso ou sequer haviam se imunizado.
A vacina é o único meio confiável para evitar a contaminação ou, em caso de contágio, impedir que a pessoa desenvolva quadros graves da doença. Apesar disso, o último balanço divulgado pelo município mostra que das 236.836 em idade vacinal cerca de 140 mil ainda não foram completamente imunizadas.
Os dados da vacinação constam no boletim mais recente, datado do dia 12 de julho (veja abaixo) e mostram pouca evolução em relação ao levantamento anterior divulgado no dia 30 de junho. Naquela data 146 mil pessoas não haviam sido imunizadas ou estavam com o esquema vacinal em atraso.
O município afirma que continua oferecendo as vacinas em todas as unidades de Saúde. A única exceção refere-se as crianças com idades de 03 e 04 anos – que tiveram a vacinação liberada na semana passada. Neste caso, a Secretaria aguarda ainda a liberação do protocolo que vai orientar a imunização infantil.
Eduardo Ramos – Da Redação