POLÍTICA

500 mil mortes em 900 dias de gestão, são 555 pessoas por dia

O Governo do presidente Jair Messias Bolsanaro chega a 900 dias dividido, de um lado, apoiadores defendendo as estratégias e de outro, opositores criticando o combate a Covid-19, mas o que é fato que neste período, o governo no mínimo foi omisso no combate à Covid-19, no que foi o maior desafio até agora do presidente e sua equipe.
Ao todo foram 500 mil mortes em 900 dias de gestão; se fosse levado em consideração que a Covid começou no primeiro dia da gestão, seria um brasileiro morto pelo vírus a cada um dia e meio.
Mesmo com essa estatística alarmante, o presidente Bolsonaro manteve o discurso a favor de medicamentos sem comprovação cientifica e chegou a promover aglomerações e aparecer em público sem máscaras por exemplo.  No início, Bolsonaro praticamente ignorou propostas para a vacina até se render à compra de imunizantes. 
O governo federal se defende. Chegou a publicar por meio da Casa Civil, um balanço dos 900 dias de governo, com destaque para as ações desenvolvidas nos últimos 100 dias, em especial para as ações de combate à pandemia, o que inclui o apoio dado à população por meio do auxílio emergencial.

De acordo com o balanço, mais de 110 milhões de doses de vacinas contra a doença já foram enviadas a todos os estados, “o que coloca o país em quarto lugar no ranking mundial de países que mais aplicam vacinas contra a covid-19”. A expectativa reiterada pela pasta é de que “até o fim do ano, todos os brasileiros, que assim o desejarem, serão vacinados”.

Coube à Casa Civil coordenar reuniões de apoio a estados e municípios na logística de distribuição de oxigênio medicinal para unidades de atendimento à saúde, distribuindo em 2021, por meio do Plano Oxigênio Brasil, cerca de 500 mil metros cúbicos de oxigênio para estados e municípios. Foram autorizados mais de 24 mil leitos de UTIs e outros 3.900 de suporte ventilatório pulmonar. Além disso, acrescenta a Casa Civil, foram distribuídas 3,6 milhões de unidades de medicamentos de Intubação Orotraqueal (IOT) e foi zerada a tarifa de importação sobre itens essenciais ao combate à covid-19, lista que contém 628 itens, entre medicamentos e vacinas, além de equipamentos hospitalares e itens de higiene pessoal.

Ainda no âmbito do combate à pandemia, “cerca de 34 mil militares atuaram, por meio dos Comandos Conjuntos, em parcerias com ministérios, estados e municípios no combate à covid-19”. 
 “A participação das Forças Armadas no processo de imunização da população brasileira teve início em janeiro deste ano, com o transporte de vacinas para locais de difícil acesso. As Forças Armadas também auxiliam na logística para vacinação de indígenas e de populações ribeirinhas”, diz a nota da Casa Civil.

Repasses e economia
O pagamento do auxílio emergencial beneficiou cerca de 39 milhões de famílias com um total de R$ 8,9 bilhões em repasses. A nota cita também números da Operação Acolhida que, ao longo de três anos, ajudou 53 mil refugiados e migrantes venezuelanos interiorizados, acolhidos em 699 municípios brasileiros.

O balanço destaca também R$ 2,9 milhões em repasses feitos em março pelo Ministério do Desenvolvimento Regional a cinco municípios atingidos por desastres naturais. “Desse total, R$ 2,8 milhões são destinados a cidades que sofrem com inundações no Acre e no Amazonas”, informa a Casa Civil.

Nota de Redação: Devido a um erro de interpretação, na verdade o certo é 555 mortes dia, por Covid. Levando em consideração 900 dias de governo.

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