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sexta-feira, maio 17, 2024

Wellington e Neri enfrentam dificuldades para fechar alianças na disputa ao senado

Os dois principais candidatos ao senado em Mato Grosso continuam enfrentando problemas na tentativa de ampliar as respectivas alianças visando as eleições deste ano. Enquanto Wellington Fagundes (PL) sofre dura resistência por parte do MDB, partido que integra a coligação formada por Mauro Mendes (UB), o oposicionista Neri Geller (PP) foi alvo de críticas por parte da médica Natassha Slhessarenko – que o apontou como pivô do processo que culminou em sua desistência à disputa ao senado pelo PSB.

Natasha, que é filha da ex-senadora Serys Slhessarenko (PSB), chegou a ter o nome aprovado na convenção do PSB e contava com a possibilidade de integrar o palanque de Mauro Mendes.

Porém, o governador optou por manter apoio exclusivo ao senador Wellington Fagundes (PL), para evitar problemas na aliança com os defensores da reeleição de Jair Bolsonaro (PL) – seu candidato a presidência da República. Já os partidos da oposição, que apóiam a chapa Lula (PT) e Geraldo Alckmin (PSB), fecharam apoio ao candidato Neri Geller.

Ontem (08) Natasha concedeu uma entrevista coletiva e revelou ter recebido propostas para ser suplente de Neri. O convite teria partido do próprio candidato e também de Alckmin, mas foi recusado.

“Eu recebi o apelo do nosso vice, Geraldo Alckmin para que aceitasse a suplência. Com grande frustração decidi recuar do projeto da senatória e comuniquei que não seria empecilho ao projeto nacional do partido”, disse ela.

“O Neri falou para mim: Venha ser a minha suplente, porque eu vou ser ministro do Lula e você vai assumir o Senado. E eu respondi : Porque o senhor não se torna meu suplente? Eu estou na sua frente nas pesquisas”, afirmou.

Neri confirmou o convite, mas nega que tenha recebido uma contra-proposta de Natasha. “A conversa não chegou a esse nível”, garante.

O PSB ainda não informou que posição adotará em relação ao senado após a desistência de Natasha. Nos bastidores circula a informação de que a direção nacional do partido deve insistir pelo apoio à candidatura de Neri.

WELLINGTON
 No campo oposto o senador e candidato a reeleição Wellington Fagundes tem dificuldade para assegurar o apoio de todos os partidos que integram a coligação formada pelo governador Mauro Mendes. O principal desafio é o MDB, que deseja uma aliança informal com Neri Geller.

O presidente do MDB, deputado federal Carlos Bezerra, reafirmou ontem que a legenda pretende honrar o acordo firmado com o candidato do PP e não aceitará sua inclusão no rol da coligação costurada por Fagundes.

Além do apoio político propriamente dito, a manobra pode repercutir no tempo da propaganda eleitoral no rádio e TV destinado ao liberal.

Bezerra não descarta a judicialização do assunto. “Se a Justiça Eleitoral incluir o nosso partido na coligação ao senado, vamos recorrer. Não vamos coligar formalmente com ninguém para o Senado”.

Caso o MDB se mantenha fora da coligação com o PL, o PP pode abrir mão de suas candidaturas a deputado federal e apoiar os correligionários de Bezerra. Os dois partidos ainda não fizeram o registro oficial das candidaturas na Justiça Eleitoral. O prazo final para isso termina no dia 15 de agosto.

 

Eduardo Ramos – Da Redação (com informações da GD)

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