Centrais sindicais fazem ato pelo Dia do Trabalhador em todo país

No Rio de Janeiro, o ato ocorreu na Praça Mauá no início da tarde. Houve um desfile de um bloco carnavalesco contra a reforma da previdência. O projeto que muda as regras para aposentadoria está em tramitação no Congresso Nacional.
Já a prefeitura e o governo do estado realizaram mutirões em diferentes pontos da cidade. Na Vila Olímpica Mané Garrincha, no Caju, na zona portuária da cidade milhares de pessoas aproveitaram a data para tirar documentos como carteira de trabalho e identidade. Jennifer Ramos de Lima, de 19 anos, ainda não trabalha, mas esteve no mutirão para tirar uma segunda via da carteira de identidade, já que o seu documento, venceu no ano passado. “Já consegui resolver tudo, sem precisar agendar nada”, disse.
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São Paulo
Em São Paulo o ato deste ano reuniu, pela primeira vez no mesmo local, dez centrais sindicais – incluindo a Central Única dos Trabalhadores e a Força Sindical –, além das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo. O público começou a se reunir no Vale do Anhangabaú, centro da capital paulista, por volta das 10h. A programação do evento, com estimativa de duração de 12 horas, incluiu apresentações artísticas, além de três blocos de atos políticos.
O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, destacou o ineditismo do ato unificado: "Esse ato é histórico, era um sonho do movimento sindical a unidade das centrais, há muito tempo. Os trabalhadores tinham esse anseio e conseguimos este ano, então é um ponto histórico, é um momento também de muita dificuldade. Acho que essas dificuldades fizeram o movimento sindical ser mais maduro e se unificar, respeitando as diferenças, mas com um objetivo único, que é contra uma reforma da Previdência", disse.
Regiões Sul e Nordeste
Na Região Nordeste, foram registrados atos em Campina Grande (PB), Nova Russas (CE), Salvador e Recife. No Sul, em Curitiba, os trabalhadores participaram de uma missa e fizeram uma caminhada em defesa da aposentadoria.
Pelas redes sociais, o Secretário Especial da Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, respondeu às manifestações contrárias à reforma. Segundo ele, "esse é o momento de todos pensarem no Brasil e nas próximas gerações, menos nas próximas eleições".