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Rondonópolis
segunda-feira, maio 20, 2024

A nossa guerra civil de cada dia

Na semana passada, o trânsito de Rondonópolis, matou em um período de cinco dias, sete pessoas: sendo que duas mortes na zona urbana da cidade e outras cinco na área de travessia das rodovias que cortam a cidade. A tragédia que virou o nosso trânsito, mostra que a nossa cidade, vive uma guerra civil e o pior: estamos perdendo essa guerra. Em muitos momentos o Poder Público é cobrado por essa situação e, em tese, a cobrança dependendo da situação passa a fazer algum sentido. Se não vejamos: o que está faltando em muitos casos é educação dos condutores; é comum em nossa cidade analisarmos vias como a XV de Novembro e Rosa Bororo, onde há uma farta sinalização na horizontal e vertical e o asfalto em tese é perfeito, mas mesmo assim, há registros quase que diários de acidente, a maioria por desrespeito à preferencial. Ou seja, os nossos motoristas, mesmo andando em um asfalto razoavelmente bom, ainda se arriscam em cruzar uma preferencial, mesmo sabendo que está colocando uma vida ou vidas em risco. Os nossos condutores confiam demais na sorte e mal percebem que estão diante de uma roleta russa, devido ao risco diário que sofrem. Falta sim, educação para todos e essa falta da educação reflete nas ruas, e depois na saúde pública, pois o volume de pessoas com ossos quebrados nos hospitais devido a acidentes no trânsito é muito grande.

Talvez essa falta de educação vistas todos os dias nas ruas da cidade, quando alguém não dá seta, deixa de usar o cinto, fura um sinal, é reflexo em partes da falta de fiscalização. Por essa ótica, aí está um pedaço da culpa do Poder Público; pois o papel fiscalizados é justamente de quem está nas repartições. Neste transcorrer é fundamental que tenha fiscalização e sim; vale também a fiscalização eletrônica. Talvez, fiscalizando, as pessoas pensem duas vezes, antes de cometer uma irregularidade no trânsito e arriscar a vida. Doendo no bolso, tendo o veículo apreendido, como se fosse uma arma irregular, infelizmente pode ser o primeiro passo para terminar com essa guerra civil; caso contrário vamos ter sim; que conviver com ela.

Fonte: Da Redação 

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