28.7 C
Rondonópolis
domingo, maio 19, 2024

O entendimento e a fiscalização

Em janeiro do ano que vem teremos em Rondonópolis uma nova Câmara de Vereadores e com certeza haverá renovação em algumas cadeiras, o que é natural em todo e qualquer processo eleitoral e não seria diferente em nossa cidade, o simples fato dos vereadores Aristoteles Cadidé, Ibrahim Zaher e Manoel do Silva Neto, o Doutor Manoel, não concorrerem a reeleição já mostra que teremos gente nova na Câmara e esperamos muito dos que vão entrar nesse novo momento, fora os vereadores que podem sofrer os percalços da disputa eleitoral e perder as eleições. Vale destacar que Zaher e Cadidé não disputam por opção pessoal, no caso do primeiro, ele teve que fazer um tratamento de saúde e o segundo preferiu ficar nos bastidores da campanha. O Doutor Manoel, por outro lado, foi indicado a vice do candidato à reeleição, Percival Muniz; que concorre com Zé do Pátio e Rogério Salles e Rubens Cantuário pelo comando da Prefeitura de Rondonópolis. O interessante é que mesmo com renovação, a nova Câmara tenha, de fato, maturidade para acompanhar o principalmente o início da próxima legislatura que tem início marcado para primeiro de janeiro, quando é eleito o presidente e mesa diretora, no próprio ato da posse. O motivo é simples, o ano de 2017 promete ser terrível em termos de economia, pois apesar da crise no país ter atingido o que chamamos de apogeu neste ano, as arrecadações dos governos federais e estaduais devem manter o ritmo de queda e os repasses aos municípios com toda a certeza devem minguar ainda mais, fora o consumo que deve manter a queda, ou seja, os municípios devem continuar a sofrer os impactos econômicos e uma Câmara com uma visão muito radical pode comprometer e muito o crescimento do município. Os vereadores reeleitos, pela experiência, que conquistaram nos mandados também serão importantes neste processo. Portanto, por essa maneira, a nova Câmara deve entender de forma clara que em tempos de crise é preciso ser mais pacificadora, sob a condição de colocar em risco a governabilidade do município. Será preciso mais ação política de defesa do contexto geral e não uma ação mais particular ou oposicionista do parte dos parlamentares. Não estamos dizendo aqui que tudo deve ser aprovado sem discussão, mas que tudo que seja aprovado deve ser analisado o impacto na vida da cidade. A nova Câmara não pode defender aquela velha e tradicional política do quanto pior melhor, marcada por muitas críticas e pouca ação e sim pensar que o momento será de união para o melhor de nossa cidade. Portanto, independente de quem seja o prefeito, a Câmara deve ser parceira para o bem da cidade, mas é preciso lembrar que isso não quer dizer que o Poder Legislativo abra mão de seu papel constitucional de fiscalizador das ações do Executivo, isso deve ocorrer sempre.

RELACIONADAS

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

OPINIÃO - FALA CIDADÃO