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terça-feira, abril 30, 2024

Policial que matou lutador de Jiu Jitsu se entregou ontem em SP

O tenente da Polícia Militar Henrique Otavio Oliveira, 30, entregou-se na Corregedoria da corporação ontem (07) a noite e foi preso. Ele é suspeito de atirar na cabeça do lutador de jiu-jítsu Leandro Lo, 33, durante a madrugada, em um show do grupo Pixote, no Clube Sírio, na zona sul de São Paulo. O atleta teve a morte cerebral constatada.

Segundo o delegado-geral da Polícia Civil São Paulo, Osvaldo Nico Gonçalves, o tenente seria levado para o 17º DP (Distrito Policial), do Ipiranga, para ser ouvido e, em seguida, ao Presídio Militar Romão Gomes, na zona norte. Mais tarde, a polícia decidiu que ele iria direto para prisão. A partir de hoje (8), o caso será investigado pelo 16º DP.

O policial militar se entregou depois de a Justiça decretar, no fim da tarde deste domingo, a sua prisão temporária de 30 dias.

A defesa do tenente ainda não falou à imprensa. Na delegacia, um advogado que se apresentou como defensor do PM, na noite deste domingo, recusou-se a falar com os jornalistas e não deu informações sobre o caso.

O suspeito de ter disparado o tiro estava de folga no momento do crime. O advogado da família de Lo, Ivã Siqueira Junior, afirma que, segundo testemunhas, os dois se desentenderam após Oliveira entrar na roda de amigos de Lo, pegar uma garrafa de bebida e começar a chacoalhá-la. Ele estaria encarando o lutador, como forma de provocação.

?Lo teria, então, derrubado o homem e o imobilizado. Outras pessoas se aproximaram e separaram a briga, sem ter havido agressões, segundo relatos de testemunhas às quais o advogado da família teve acesso.

O homem teria, então, sacado uma arma e, de frente para Lo, atirado uma única vez na cabeça do lutador, que foi atingido na testa. O atirador teria ainda chutado duas vezes a cabeça de Lo, enquanto este estava caído no chão, segundo colegas do campeão mundial.

Lo chegou a receber os primeiros socorros de um médico no local, que buscou reanimá-lo e, em seguida, foi levado ao Hospital Municipal Dr. Arthur Ribeiro de Saboya, na zona sul.

Em nota, a SSP (Secretaria da Segurança Pública) afirma que a Polícia Militar lamenta o ocorrido. "A instituição instaurou uma apuração administrativa e colabora com as buscas para localizar o autor", informa o órgão.

 

Da Redação (com FSP)

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