19.8 C
Rondonópolis
segunda-feira, maio 20, 2024

Temos que refletir

Nesta edição da Folha Regional destacamos a situação da Covid-19, após três anos do registro do primeiro caso na cidade, em março de 2020. O material produzido por este jornal mostra a escalada de casos em 2020, 21 e a queda em 2022 e um quadro bem melhor neste ano. Os números provam de forma clara, que a Covid não foi exterminada, mas a doença não está tão letal como foi nos anos iniciais. Tanto é verdade que a cidade está há mais de 150 dias sem registros de mortes por Covid.

O número é recorde, se levar em consideração a primeira morte pela doença, em abril de 2020. Pela primeira vez, desde quando a Pandemia teve início, nunca se ficou tanto tempo, sem registro de mortes em decorrência da doença.

Para se ter uma ideia da situação; a última morte na cidade, em decorrência da doença, foi registrada em agosto do ano passado. Chegamos ao terceiro mês de 2023 sem registro de óbitos, algo que de fato deve se comemorar. Fechamos, por outro lado, esses três anos, da Pandemia, infelizmente com 994 mortes. Podemos comemorar o número de dias sem mortes, mas devemos lamentar essas 994 vidas perdidas neste período de três anos.

A Covid mostrou que realmente era mortal e desmistificou que matava somente idosos e pessoas com comorbidades, na verdade presenciamos mortes de jovens, pessoas com porte de atletas e sem qualquer doença ou sintoma grave pré- -existente. A morte de idosos e pessoas com comorbidades atingiu uma grande parcela, mas a Covid foi além, matou também pessoas jovens e saudáveis. Uma das lições e de temas de discussão com relação à vacina. As pessoas passaram de um lado a dizer que era importante se vacinar para se proteger; de outro lado, um grupo de pessoas defendia, que a vacina era desnecessária e que os seus efeitos colaterais eram maiores que os benefícios.

Por fim, com o passar dos meses e dos anos, ficou comprovado, que de fato, a vacina não evita a doença em sua totalidade, mas é sim capaz, de amenizar os sintomas e a gravidade da doença, nas pessoas vacinadas. A prova disso está aí, houve queda de casos graves e mortes no decorrer desses três anos. Lógico que em grande parte foi o efeito da vacina, aliado também ao aumento da resistência do nosso organismo ao vírus e também uma mutação natural do Corona vírus, que com o passar dos anos ficou menos agressivo, mas, mais transmissível. Essa foi apenas uma das milhares das lições que todos nós podemos tirar sobre a Pandemia e o que realmente aconteceu com as nossas vidas e com o nosso planeta. A impressão é que o pior já passou, mas é preciso ainda continuar alerta e manter a confiança na vacina. Refletir ainda é preciso.

Fonte: Da Redação 

 

RELACIONADAS

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

OPINIÃO - FALA CIDADÃO