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quinta-feira, maio 9, 2024

Em outubro de 2024

Estamos há exato um ano de uma nova eleição municipal e desta vez, vemos dois discursos distintos colocados na cabeça das pessoas. De um lado, está um grupo que acredita, que há influência das eleições nacionais, realizadas em 2022, no processo eleitoral do ano que vem. O grupo que defende essa tese entende, que o debate vai ser em torno do discurso ideológico e que quem é de esquerda vai votar em candidatos de esquerda do vereador ao prefeito e quem pensa à direita, também vai procurar votar a apoiar candidatos com o mesmo viés ideológico. Por outro lado, existe um grupo que pensa diferente, que o voto não deve estar atrelado a ideologia e sim a serviços prestados e perspectivas de trabalho a ser executado no futuro. Para se eleger, esse grupo entende que o candidato deve ter uma proposta que deve ir além do discurso ideológico e que precisa ser um candidato que atenda o anseio da população. Do ponto de vista de análise do discurso é muito pobre ver um processo eleitoral onde o debate não será a capacidade do candidato em realizar ou até mesmo o grau de honestidade do concorrente e sim se ele defende essa ou aquela ideologia.

Se o processo de escolha do eleitor ficar apenas no discurso ideológico, sem analisar o candidato em si, o risco de cometer um erro é gigantesco. O eleitor deve sim, em partes, votar em alguém que pense semelhante a ele, mas isso, não pode e nem deve ser o fato preponderante para o voto. Quem vota, tem que olhar o candidato no todo, o que ele fez no passado e qual a perspectiva de futuro. Também tem e deve ser levado em consideração, o posicionamento dele, em diversos temas e principalmente, como é a postura do mesmo, no que tange a corrupção. É sempre bom lembrar que a corrupção no Brasil não é algo exclusivo da direita ou até mesmo da esquerda, ela vem desde 1500 quando esse país foi descoberto, está em todos os setores da sociedade, ou alguém acha que furar uma fila é algo de gente honesta. Para escolher o nome certo é importante pesquisar todo, acompanhar os discurso e assistir com um olhar bastante crítico, os horários eleitorais dos candidatos, quando a eleição de verdade começar. Portanto, a escolha deve envolver todos os critérios possíveis e imaginários, agindo dessa forma, a chance do eleitor errar é menor do que muita gente pensa. Agora o voto sem critério é na certa um risco e não estamos em um momento de correr esse tipo de risco, a hora é de acertar e agora temos um ano para fazer a escolha. Até outubro de 2024.

Fonte: Da Redação 

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